Albinismo
Alternativas para minimizar o câncer de pele no Albinismo
Os objetivos do manejo do câncer da pele no campo da saúde pública são a redução da incidência, detecção precoce e tratamento imediato da doença quando esta ocorre. Precauções universais contra a exposição solar devem ser introduzidas no início da infância, continuar ao longo da vida, devendo-se incorporar a redução de atividades ao ar livre durante os horários de pico da luz solar (10-16h), o uso de roupas de proteção para cobrir tanto a pele quanto possível, chapéus de abas largas, óculos e o uso de filtro solar para a pele exposta e lábio. Com base nessas considerações, o papel crucial do dermatologista é evidente no manejo dessa condição e, particularmente, na triagem destinada a detectar cânceres de pele precoces.
A utilização sustentada e em quantidade suficiente de protetor solar e demais medidas fotoprotetoras é fundamental no manejo preventivo dos danos actínicos e do câncer da pele nos albinos. O uso do protetor desde a infância reduz em até aproximadamente 78% a chance de desenvolver câncer da pele na população geral(14), provavelmente sendo essa redução ainda mais significativa nos albinos. O efeito nocivo do sol sobre a pele é observado nessa fase pela ação cumulativa da radiação solar, sendo que a maior parte do dano causado por ele ocorre precocemente na infância e adolescência. Seria de fundamental importância que o Governo fornecesse gratuitamente esses insumos a população albina, o que inclusive reduziria gastos secundários com o tratamento do câncer cutâneo, custos relacionados ao afastamento do trabalho e a morbimortalidade associada à condição.
A comunicação em saúde eficaz também tem se mostrado efetiva na redução da morbimortalidade associada ao albinismo. Fica clara a importância da comunicação nas escolas e as orientações específicas em relação às atividades profissionais, visando minimizar a exposição solar. A comunicação através da mídia também tem se mostrado muito favorável para a causa albina no país. Cabe também aos órgãos públicos informar a população e desenvolver políticas especiais de prevenção do câncer de pele em indivíduos albinos, visto que essas pessoas estão mais susceptíveis ao desenvolvimento dessas patologias.
A prevalência estimada de albinismo sugere a existência de um número significativo de pessoas vivendo com albinismo no Brasil. As evidências demonstram que uma grande proporção desses indivíduos vive em precárias condições socioeconômicas e com demanda de serviços sociais e de saúde, deixando clara a falta de assistência aos afetados. Esses fatos reiteram a necessidade de maior conscientização e intervenções de saúde pública para o albinismo, a fim de melhor atender às necessidades médicas, psicológicas e sociais dessa população vulnerável.
Albinismo
Alternativas para minimizar o câncer de pele no Albinismo
Os objetivos do manejo do câncer da pele no campo da saúde pública são a redução da incidência, detecção precoce e tratamento imediato da doença quando esta ocorre. Precauções universais contra a exposição solar devem ser introduzidas no início da infância, continuar ao longo da vida, devendo-se incorporar a redução de atividades ao ar livre durante os horários de pico da luz solar (10-16h), o uso de roupas de proteção para cobrir tanto a pele quanto possível, chapéus de abas largas, óculos e o uso de filtro solar para a pele exposta e lábio. Com base nessas considerações, o papel crucial do dermatologista é evidente no manejo dessa condição e, particularmente, na triagem destinada a detectar cânceres de pele precoces.
A utilização sustentada e em quantidade suficiente de protetor solar e demais medidas fotoprotetoras é fundamental no manejo preventivo dos danos actínicos e do câncer da pele nos albinos. O uso do protetor desde a infância reduz em até aproximadamente 78% a chance de desenvolver câncer da pele na população geral(14), provavelmente sendo essa redução ainda mais significativa nos albinos. O efeito nocivo do sol sobre a pele é observado nessa fase pela ação cumulativa da radiação solar, sendo que a maior parte do dano causado por ele ocorre precocemente na infância e adolescência. Seria de fundamental importância que o Governo fornecesse gratuitamente esses insumos a população albina, o que inclusive reduziria gastos secundários com o tratamento do câncer cutâneo, custos relacionados ao afastamento do trabalho e a morbimortalidade associada à condição.
A comunicação em saúde eficaz também tem se mostrado efetiva na redução da morbimortalidade associada ao albinismo. Fica clara a importância da comunicação nas escolas e as orientações específicas em relação às atividades profissionais, visando minimizar a exposição solar. A comunicação através da mídia também tem se mostrado muito favorável para a causa albina no país. Cabe também aos órgãos públicos informar a população e desenvolver políticas especiais de prevenção do câncer de pele em indivíduos albinos, visto que essas pessoas estão mais susceptíveis ao desenvolvimento dessas patologias.
A prevalência estimada de albinismo sugere a existência de um número significativo de pessoas vivendo com albinismo no Brasil. As evidências demonstram que uma grande proporção desses indivíduos vive em precárias condições socioeconômicas e com demanda de serviços sociais e de saúde, deixando clara a falta de assistência aos afetados. Esses fatos reiteram a necessidade de maior conscientização e intervenções de saúde pública para o albinismo, a fim de melhor atender às necessidades médicas, psicológicas e sociais dessa população vulnerável.