Peeling de Fenol: Complicações
Peeling de Fenol: Complicações
O peeling de fenol pode ser considerado um peeling médio ou profundo, dependendo da concentração utilizada, da formulação preparada e das características da pele do paciente. O peeling profundo é bem mais agressivo que os demais, provoca a formação de crostas espessas, o pós-peeling exige o uso de curativos e a recuperação pode durar até um mês. No entanto, os resultados são muito bons, com renovação significativa da pele e diminuição até mesmo das rugas profundas.
Os peelings profundos devem ser feitos no centro cirúgico, com monitorização cardíaca, analgesia e sedação, devido à dor durante o procedimento. O paciente deve ser avaliado previamente pelo médico através de história clínica adequada, exame físico e exames laboratoriais para que seja determinado se está apto a ser submetido ao procedimento.
A realização do peeling químico está sujeita a complicações, que tendem a aumentar conforme aumenta sua penetração e profundidade. As principais complicações são: eritema, hiper ou hipopigmentação, cicatrizes e infecção. A cicatriz hipertrófica é mais freqüente nos peelings profundos, podendo também ocorrer em locais finos como pálpebra e área de transição da mandíbula. A hipopigmentação também é associada a peelings profundos, causada pela destruição de melanócitos, sendo o tratamento muito difícil nessas situações.
Somente o especialista é capaz de escolher o melhor produto químico, na concentração adequada e também dominar os efeitos colaterais que possam estar envolvidos. Mesmo no caso dos peelings superficiais é importante avaliar a capacidade de resposta e a cicatrização da pele, além das relações custo - benefício do procedimento em questão.